Sangue no Candelabro

R$70,00 R$35,00

Autora: Liz Reis
Capa Dura – 16×23 cm – 60 págs
ISBN 978-85-66423-80-8

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O POEMA IRÁ FLUIR ASSIM, COMO A VIDA

No fluxo de imagens que compõem este Sangue no Candelabro, Liz Reis sobrepõe cenas e imagens típicas do sonho e outras recortadas do dia a dia, “restos do cotidiano” à manifestação das fantasias. Na ambivalência por alternar expressões de desespero e desalento e outras de entusiasmo e êxtase, a ideia dominante é da mutação, da viagem, para realizar uma utopia. As metáforas e sugestões da transforma­ção compõem o todo do livro; seja no tempo (Quero ser criança entre balões coloridos) seja no desejo (Quero receber teu sêmen e te beijar a boca). Um desejo não só da plenitude amorosa, mas da transforma­ção pessoal, expresso em paráfrases do “O Eu é um outro”, de Rimbaud. No caso, o “Eu” que deseja ser outro, e assim Que me faça ser flor da montanha, pois Flexível e inexistente / como um outro que habita seu cérebro. Um processo de criação da dialética da paixão e da revolta, do gozo e seus excessos, fazendo fronteira com a violência. É escrita automática ou construção? Ambas! Reafirmando que a criação poética é sempre relacionamento com outros poemas, que a leitura — e escuta — e a criação original são indissociáveis. Dá­-nos ocasião de refletir sobre a própria natureza da criação poética, através do acesso privilegiado, mediado pela sensibilidade de Liz Reis. (Claudio Willer)


Sobre a autora

Liz Reis é poeta, atriz e produtora de cinema e teatro. Atuou entre outras peças em A Casa (direção de RudiFran Pompeu), Camaradagem (direção de Eduardo Tolentino), Noel Rosa (direção de Marco Antônio Braz). Sob a direção de Marcelo M. Fonseca, atou em Na Selva das Cidades, de Bertolt Brecht, La Ronde, de Arthur Schnitzler, Joana d’Arc, de Friedrich Schiller, além de São Paulo Surrealista, que também dirigiu, em 2012. Nesse mesmo ano, dirigiu, produzi e atuou na montagem de Lição de Botânica, de Machado de Assis. Com direção de Zé Celso, foi produtora e atriz na peça Cacilda “3”, “4”, “4.5” e “5”, no Teatro Oficina. Em 2018, com direção de Mário Bortoloto, produziu e atuou nas peças Tudo que dói (prêmio Zé Renato), A pior das Intenções e no longa-metragem Whisky e Hambúrguer; e com direção Lavínia Pannunzio, atuou na peça A Serpente, de Nelson Rodrigues. Liz Reis foi indicada a melhor atriz no Prêmio Mambembe com Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau. Na televisão, foi apresentadora e participou da novela Dance, Dance, Dance (Band, 2007). No cinema, atuou no curta Coda (2000), dirigido de Flavio Barone e em Billy, a Garota (2007), direção de Mario Bortoloto.