Pomares

R$70,00

Autor: Rainer Maria Rilke
Tradução: William Zeytounlian
Capa Dura – 16×23 cm – 152 págs.
ISBN 978-84-66423-68-6

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Há algum tempo que a devida atenção do leitor vem sendo atraída para os mais de quatrocentos poemas franceses do autor de origem tcheca. O trabalho de transposição para a língua portuguesa desses poemas franceses de Rilke tem sido parcelado ao longo dos anos por José Paulo Paes, Fernando Santoro, Janice Caia, entre outros. William Zeytounlian oferece aqui 59 peças do mosaico rilkeano, misto de continuação e refeitura do esforço de recriacão da obra autor de Elegias de Duíno.
Com idas e vindas, Rilke teve em sua vida cerca de 14 anos de estadias no universo de língua francesa; Paris e Valais principalmente. Foi tradutor de André Gide, Paul Valéry, Baudelaire, Mallarmé, Verlaine, Maeterlinck, entre outros. Era o primeiro a reconhecer sua dívida com a França, algo que não era tão comum entre os que falavam a língua dos “boches” (ainda mais depois de jovens de ambas as nações terem se degolado com tanto fervor nas trincheiras da Grande Guerra).
Rilke já era poeta quando foi à França. Os franceses, porém, ajudaram a fazer dele um grande artista. Em seus últimos dias em Montreux, Rilke se ocupou de poemas em francês. Não à toa, o traço que se fechava ao fim o transportou para o franco começo, como testemunham alguns poemas deste livro.


 

Sobre o autor

Rainer Maria Rilke (1875 – 1926) nasceu em Praga, na Boêmia, (atual República Checa), então pertencente ao Império Austro-Húngaro, e mudou seu nome, originalmente René, para Rainer. Estudou nas universidades de Praga, Munique e Berlim. Em 1894, publicou seu primeiro livro, uma coleção de versos de amor, intitulados Vida e canções (Leben und Lieder). Alguns anos depois, em 1899, viajou para a Rússia a convite de Lou Andreas-Salomé, escritora e psicanalista, filha de um general russo, e que foi sua amante por muitos anos. A passagem pela Rússia imprimiu uma inspiração religiosa em seus poemas. Rilke passou a enxergar a natureza, dadas as dimensões e exuberância das paisagens russas, como manifestação divina presente em todas as coisas. Sobre este aspecto publicou em 1900 a coleção Histórias do bom Deus. Em 1901, casou-se com Clara Westhoff, de quem logo se separou. O século XX trouxe para a poesia de Rilke um afastamento do lirismo e dos simbolistas franceses com os quais se identificava. Em 1905, publicou O Livro das Horas, que teve grande repercussão à época. Nesta obra, seus poemas já apresentavam um estilo concreto, bem característico desta sua fase. Em 1902, foi para Paris, onde trabalhou como secretário do escultor Auguste Rodin, entre 1905 a 1906. Rodin exerceu grande influência sobre a poesia de Rilke, que se reflete em suas publicações de 1907 a 1908. Quando estourou a Primeira Guerra Mundial, em 1914, Rilke morava em Munique e lá permaneceu durante todo o conflito. Antes, tinha vivido na região de Trieste, na Itália, e lá publicou, em 1913, A vida de Maria (Das Merien Leben) e iniciou a redação de Elegias de Duíno (Duineser Elegien), texto que só viria a ser publicado em 1923. Duíno era um castelo perto de Trieste, onde Rilke morou por dois anos antes da Guerra, a convite da princesa Maria von Thurn und Taxis. Após o conflito na Europa, Rilke mudou-se para a Suíça, a última de suas pátrias de eleição, onde viveu seus últimos anos.

Peso 0,42 kg
Dimensões 0,15 × 16 × 23 cm

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